História de Itaitinga

ITAITINGA É UM MUNICÍPIO BRASILEIRO DO ESTADO DO CEARÁ. LOCALIZA-SE NA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA.

Toponímia

O nome, Itaitinga, tem origem Tupi, que significa (Ita + y + tinga) Rio das Pedras Brancas.
História

Itaitinga foi desmembrada de Pacatuba e sua emancipação política ocorreu em 27 de Março de 1992, através da Lei de Criação n.° 3338/92. Falar de sua história é algo um tanto difícil, já que não se encontra nada em bibliotecas que facilitem a pesquisa. A Assessoria de Comunicação Social da Prefeitura Municipal de Itaitinga iniciou agora, em 2006 um trabalho de pesquisa, entrevistando pessoas mais velhas, antigos moradores, e recorremos a trabalhos escolares feitos por jovens que também pesquisaram. O resultado está aí, ainda sujeito a acréscimos e correções, sem termos a pretensão de dizer que este é um trabalho pronto e acabado. Quem tiver informações e fotografias que possam ajudar a compor esta história, pode entrar em contato conosco, pelos nossos telefones ou fazer o envio pelo endereço eletrônico comunicacao@itaitinga.ce.gov.br.
Na década de 1930 foram chegando a Itaitinga as primeiras famílias que habitaram nossas terras. Estas famílias eram os Cavalcante, Honório, Camarão, França e Pinheiro, que foram chegando e habitando o que na época se chamava Vila Gereraú. A ocupação foi desordenada, resultando ainda hoje numa cidade sem grandes avenidas, mas com ruas tortuosas e estreitas, pequenos becos. A primeira entrada para a vila a ser aberta foi onde hoje está a Av. Cel. Virgílio Távora. Era uma via estreita que não permitia a passagem de veículos.
O então DNER – Departamento Nacional de Estradas de Rodagem tinha em Itaitinga uma Residência, com uma pedreira, próxima a atual Estrela Britagem. Esta Residência do DNER era chefiada pelo Dr. Afonso Albuquerque Pequeno, que providenciou o alargamento da via que mais tarde se transformou em Av. Cel. Virgílio Távora. Mais tarde ele viria a abrir também outra avenida, a que veio a se chamar Lídia Alves Cavalcante e que ligava a BR-116 até a Residência do DNER, para permitir o escoamento das pedras extraídas da pedreira do DNER.
Existiam, na década de 30, poucas casas, distantes umas das outras, construídas com tijolos, taipas, algumas tendo como cobertura, palhas de coqueiro. O transporte coletivo existente e que funcionava duas vezes por semana, servindo ao transporte das pessoas, era o “misto”, um caminhão adaptado, com uma grande cabine para o transporte de pessoas e carroceria para o transporte de carga, mas que acabava levando também pessoas. Este único veículo funcionava as segundas e sextas-feiras, e era propriedade da família Camarão. Muita gente usava como meio de transporte o cavalo, jumento, carroças e charretes, ou locomovia-se a pé.A energia elétrica era gerada por um motor doado pelo DNER, e que foi instalado com a ajuda da família Honório. Este motor funcionava da hora que escurecia até aproximadamente 22:00 h quando era desligado até o dia seguinte.
A água era outro tormento para a população, só existia em um pequeno olho d´água, ou em Pacatuba, no Açude Piripau, onde muitas mulheres aproveitavam suas viagens e levavam roupas para lavar. No final da década de 30 o DNER cavou alguns poços profundos amenizando parte do problema.
O mercado de trabalho era insignificante. Havia a agricultura de subsistência, a extração de pedras e o artesanato. O excedente da agricultura de subsistência era negociado entre vizinhos. Na extração de pedra trabalhava toda a família, homens, mulheres e até crianças, situação que perdurou até muito pouco tempo, com o município já emancipado. No artesanato destacava-se o trabalho das mulheres, com rendas, bordados e artefatos de palha. O primeiro comércio que surgiu era propriedade da família Honório, logo seguido de muitos outros.
A única escola existente era o Grupo Escolar, localizado onde hoje está o Galpão dos Feirantes, atrás do Mercado Central de Abastecimento. Sua professora e diretora era a D. Laura da Costa Lima. Atualmente há uma escola municipal com o seu nome, localizada no Parque Santo Antônio. Depois surgiu a Escola da Cooperativa dos Rodoviários, conveniada com o DNER, mas lá só podiam estudar os filhos dos funcionários.
Não havia postos de saúde ou hospitais. O único médico, Dr. Bruno, fazia partos e medicava com remédios homeopáticos, muitos à base de ervas medicinais facilmente encontradas na localidade.
Quase tudo o que foi surgindo e que se pode chamar de progresso da localidade foi esforço da sociedade, sem muita interferência do Poder Público, ainda muito ausente. Desta forma, a família Cavalcante doou o terreno para a construção da primeira igreja, localizada onde se ergue hoje a igreja matriz. A energia elétrica veio por esforço conjunto da mesma família com a Prefeitura de Pacatuba, à quem nossa vila estava politicamente vinculada. O cemitério foi construído em terreno doado pela família de Antônio Miguel. A primeira praça pública construída na cidade foi doação do saudoso empresário Valdir Lopes (Pedreira Ita Pedras Ltda) dentre outras doações a família Lopes de Oliveira também contribuiu muito para o crescimento da cidade de Itaitinga.
Seu primeiro prefeito, Sebastião Cavalcante, foi empossado em 1° de janeiro de 1993 tendo seu mandato até 31 de Dezembro de 1996.
Geografia

Itaitinga está situada na Região Metropolitana de Fortaleza – RMF. Está situado às margens da BR-116, e distância 25 km de Fortaleza.
Transporte

§  Empresa de Ónibus São Benedito.
§  Coperativa de Transportes Alternativos de Itaitinga
Referências
1.     a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
2.     Estimativas da população para 1º de julho de 2009 (PDF). Estimativas de População. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (14 de agosto de 2009). Página visitada em 16 de agosto de 2009.
3.     Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
4.     a b Produto Interno Bruto dos Municípios 2002-2005. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (19 de dezembro de 2007). Página visitada em 11 de outubro de 2008.

Mais informações no site do IBGE

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