Ayrton Bessa, nascido em Itupeva-SP, veio para Itaitinga com 10 anos de idade. Casado, pai de dois filhos, é funcionário público municipal, acadêmico em administração de empresas pela Faculdade Integrada do Ceará - FIC e colunista do Blog Acorda Itaitinga.
O PRIMEIRO TOQUE PARA ACORDAR
Em todos os municípios cearenses a cena se repete; ricos ficando cada vez mais ricos enquanto os pobres às vezes nem têm o que comer. Em três meses os candidatos a cargos públicos enganam, ludibriam e hipnotizam o povo com promessas cheias de falsos compromissos. Durante esse período eles são verdadeiros heróis; lutam contra monstros como a pobreza, o analfabetismo e o desemprego, mas, logo que são eleitos, suas máscaras caem pelo chão, e suas verdadeiras faces e intenções surgem em meios a escândalos e falcatruas.
Em quatro anos, quatro longos anos, o povo é oprimido e submetido às vontades mesquinhas de políticos corruptos, que só pensam em enriquecer de maneira mais fácil e rápida, ignorando as necessidades daqueles que os elegeram; ignorando os problemas daquelas pessoas simples, humildes e sofridas que acreditaram em suas promessas de campanhas. Através destas poucas palavras tento alertar a população; Vamos buscar informações sobre os candidatos que batem à nossa porta durante o período eleitoral, questionando seu passado, pois se eles cometeram atos ilícitos no passado quem garante que não repetirão as mesmas desonestidades? E claro, devemos também fiscalizá-los depois de eleitos, pois o poder está com o povo e o povo é o poder.
Em 2012 é ano eleitoral, vamos por em prática nossas experiências políticas e tentar mudar a história de nosso povo. Muito obrigado e vamos à luta.
Por Ayrton Bessa
Em 23 de fevereiro de 2011 às 14:08hs
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Daniel Perroni Ratto é Poeta, Escritor, Músico, Professor de Gestão de Negócios de Turismo e Hotelaria, e ainda, Coordenador do Instituto Brasileiro da Formação e do Emprego em São Paulo.
REALIDADE NACIONAL
O carnaval acabou, o Brasil começa agora! Será? Bom, é lendária a ideia de que o Brasil só funciona depois do carnaval, parece coisa institucionalizada. Particularmente, este ano, carnaval em Março. Seguindo a premissa, os brasileiros tem três meses a menos que o resto do mundo, e esse sentimento parece intrínseco na cultura de nosso país. E por quê continuamos nosso crescimento econômico? Curiosidade pertinente aos que percebem que somos totalmente não-ortodoxos, nossos princípios e valores são duvidosos, as ações dos políticos corroboram para essa visão, aliás o congresso é um carnaval sem fim, pelo menos pra mim.
O carnaval brasileiro, composto de blocos, cerveja, trios elétricos, sempre acaba nas pizzas da nossa política, lá nas cidadezinhas com seus prefeitos e vereadores até o posto máximo da República. Nada que o “pão e circo” deixe de resolver. Os noticiários, jornalistas, imprensa em geral, deixam de investigar e publicar as atrocidades que o congresso pratica(eles adoram e se aliviam), bundas, peitos, e o resto que os sustentam, aparecem despidos, desnudos de vergonha, suas vergonhas essencialmente são seus atributos e a vergonha maior brasileira continua camuflada.
E o povo? O povo não está nem aí, só quer seus dias de folga e folia, se divertir como se não houvesse o amanhã. Livres de perturbações, agonias, desesperos, liberando e jogando tudo por ar. O povo quer o pão e circo desesperadamente, quer esquecer suas mazelas, contas a pagar, quer ser feliz.
Assim, o Brasil vai crescendo, obtusamente, mas vai, até onde? Quando a bolha furar, não digam que não avisei, esses quatro anos de Dilma serão fundamentais para a continuidade do crescimento deste país, temos que olhar criticamente seu governo em todas as esferas, sejam elas, municipais, estaduais e federais, e verificar se o samba deste carnaval está sendo bem executado.
Em 09 de março de 2011 às 12:21hs
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Eu leio e você?
Esses dias li que os jovens estão lendo mais. Gibi, mangá? E diz que as meninas leem mais que os meninos. Nisso eu acredito. Hora, essa cultura mainstream, manufaturada, feita para o visual, cada vez mais faz é distanciar as pessoas da leitura.
Outro dia eu estava lá no interior do Ceará e fui ver um filme em inglês. "Tio Pedro" um caboclo que trabalha pra minha avó há mais de vinte anos, via o filme com atenção. Detalhe. Ele não entende uma palavra de inglês e não sabe ler em português, legenda então nem pensar. Eu perguntei pra ele se ele estava entendendo e ele disse:
- Tô sim, o mocinho chega no bar, bate na mesa e chega a bebida, aí o malfazejo chega do lado dele e fala "nãosei oquelánãoseimaisoque" e o mocinho responde "nãoseioquepravocêtambém" e aí rapaiz, é bala pra tudo que é lado.
Eu ri muito com essa interpretação, mas é fato que ele entendeu o sentido do filme, ora "imagem não é tudo mas é 100%."
Pois é, outro rapaz, o Rob, está no segundo colegial, ou segunda série do ensino médio, nessa moderna forma de classificar o ensino, e quando eu vou ver filme, chamo pra assistir. Ele logo pergunta se é com legenda, porque se for ele não assiste, diz que as letras se embaralham umas com as outras e ele se perde.
Isso é o fato do ensino público brasileiro, e vem me falar que o jovem brasileiro está lendo mais. Nem o jovem nem o velho. Faz-me rir.
Por Daniel Perroni Ratto
Em 24 de fevereiro de 2011 às 23:30hs
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SIGA A SIGLA
Todos os dias saímos de casa com expectativas, sonhos, desenhos, de uma vida melhor. Vamos trabalhar para tentar conquistar tudo que planejamos para nós e para os nossos. As frustrações do cotidiano chegam para nos desafiar, mostrar do que somos capazes.
Capacidade de auto-reflexão é essencial para o desenvolvimento interpessoal, para a evolução do uno e do todo, do cidadão e da sociedade, da pessoa e da humanidade. Melhorar o caráter é possível, rever valores e princípios pode acontecer, só é necessário humildade.
Viagem ao centro da Terra, ao centro do próprio eu, mergulhar nas partes mais obscuras da mente, explorar as partes desconhecidas, as portas fechadas, trancadas. É realmente uma aventura fantástica, cheia de perigos, alegrias e tristezas. Primordial para administrar o ego, não deixá-lo tomar o centro das coisas. A queda de uma pessoa ou de um império sempre, inexoravelmente, é causada pelo egocentrismo.
Vivemos dias incertos, onde nada é garantido, e tudo é muito rápido. A vida está cada vez mais acelerada, resultado das evoluções tecnológicas, e não paramos mais para descobrir o que sentimos, pensamos ou fazemos, simplesmente estamos no piloto automático, desse avião que chamamos de destino.
Nós mudamos o nosso futuro sim, ele é escrito com as reflexões feitas das ações passadas, no nosso presente. Mudamos o futuro a cada atitude tomada ou nas que deixamos de tomar. Então tome-mos de assalto nossas vidas! De volta!
Faça!
Por Daniel Perroni Ratto
Em 12 de fevereiro de 2011 às 23:30hs